sábado, 11 de fevereiro de 2012

QUALQUER DIA A GENTE SE VÊ

O beijo - Gustav Klimt
Nestes tempos de "mundo virtual" poderemos nos ver, mas não no sentido real desta frase que significava um reencontro presencial, físico. Hoje estamos cada dia mais confinados, escravizados e mesmo obrigados a passar a maior parte do nosso tempo sozinhos, mesmo quando estamos acompanhados. Fico aguardando mudanças nas regras de convivência, uma nova fase criativa, um novo movimento de libertação, enfim, "tempos melhores" mas vejo todos cada dia mais prisioneiros de atitudes, vícios, posturas egoístas e infantis. O grande ganho material não foi acompanhado de um desenvolvimento educacional. Precisamos urgentemente estabelecer uma "etiqueta" capaz de nos fazer retornar a um grau de civilidade e gentileza compatível com esta imensa população, ou será que deveríamos ter continuado a nos alimentar com as mãos. Agora sonhamos com as "curas" mas não contabilizamos corretamente as vítimas da fome, das drogas, da violência, da prepotência e do mercado financeiro. Assisto diariamente uma preocupação com os mortos na Síria mas tenho certeza absoluta que o número de homicídios no Brasil supera em muito o daquele país. Temos governantes preocupados em desempenhar um papel no mundo esquecendo totalmente dos inúmeros brasileiros totalmente desamparados. Assisto ao advento de uma nova classe média, que prefiro chamar de medíocre, que menospreza os que permanecem nas classes sociais inferiores, vivem um estereótipo imposto e fútil. Então, QUALQUER DIA A GENTE SE VÊ e tomara que seja para construirmos algo melhor. POR QUE NADA SERÁ COMO ANTES, AMANHÃ.
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