Como artista preferiu usar a forma germânica Wolfgang no lugar do latin Wolfgangus e no lugar da forma grega Theophilus a forma latina Amadeus, que poderia ser Amadé na forma francesa e Gottlieb na frorma germânica. Ficando então Wolfgang Amadeus Mozart.Uma informação que julgo importante e que muitos não conhecem é o motivo das peças receberem nomes assim: Concerto para Clarinete, K622 ( sugiro escutar de olhos fechados). Este "K" ou algumas vezes "KV" se refere ao inventário feito pelo musicólogo austríaco Ludwig von Köchel, publicado em 1862, conhecido como Catálogo Köchel (K), ou em alemão Köchelverzeichnis (KV), que tentou organizar as obras em uma ordem cronológica (existem algumas ressalvas). Sendo K1 um pequeno Minueto em Sol e K626 o célebre Réquiem.
Olá meu caro Eduardo, música de altíssima qualidade por aqui. Parabéns pelo seu nobre espaço.Muito bom!
ResponderExcluirforte abraço
C@urosa
Caríssimo Eduardo
ResponderExcluirCom as atribulações do meu regresso das férias e na imediata imersão no trabalho acumulado, só hoje tive tempo de retribuir suas visitas no meu blog. Valho-me de suas gentis palavras: gostei muito do que vi por aqui. E vi também que temos muitos interesses em comum. Passo a ser, pois, um hóspede constante desta sua casa, assim como espero que continu a visitar a minha.
Grande abraço.
Antonio Carlos
Olá, Eduardo!
ResponderExcluirMuito legal a escolha de mencionar a primeira peça e a última obra catalogadas na produção de Mozart. O catálogo Köchel tem ressalvas que foram expressas nas revisões que ele sofreu desde a primeira publicação (ao todo 6 revisões "canônicas"), e é isso o que explica quando certas obras trazem, mais do que apenas um "K. ###", um "K. ###/###"! Isso quer dizer que a primeira numeração, antes da barra, é a catalogação da obra na primeira publicação do Köchel (que é a que ficou padronizada para todos os efeitos), e a segunda numeração é o resultado da última revisão do catálogo, que certamente realocou a ordem da obra em questão a um período antes desconhecido para ela. Às vezes essa segunda numeração vem entre parênteses também. E enfim, o catálogo pode ser visto aqui (com o número da primeira publicação ao lado da sexta, para comparar): http://en.wikipedia.org/wiki/K%C3%B6chel_catalogue. Note que nem sempre há mudança por conta da revisão.
E sobre o segundo nome de Mozart, Amadeus é que é a forma latina, Theophilus na verdade é a forma grega, e Gottlieb seria ainda a forma alemã. Aliás, por curiosidade, Bohumil ou Bogomil seria a forma eslava. :D
Um abraço e parabéns pelo espaço!
Caro Eduardo, parabéns pelo blog tão agradável! Apenas complementando o que o meu amigo Leo comentou, lembro que, na verdade, a primeira obra de Mozart não é o KV 1, mas o KV 1a (um pequeno Andante). Isso foi estabelecido após revisões e descobertas recentes. O catálogo Köchel já está na sua sexta edição! Abraços e apareça sempre!
ResponderExcluirOlá Eduardo,
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog e obrigado pela visita ao meu www.classicosdoeric.blogspot.com
Um abraço,
Eric
C@urosa, Antonio Carlos,Leonardo, Frederico e Eric muito obrigado pela visita e contribuições. Só não coloquei detalhes maiores sobre o catálogo porque queria deixar apenas uma informação inicial para despertar a curiosidade. Vocês complementaram muito bem e eu fiquei feliz porque o meu objetivo foi alcançado. Quanto ao nome, busquei destacar o detalhe de que escolheu para um a forma germânica Wonfgang e para o outro a forma latina Amadeus, mostrando como usavam nomes extensos e suas formas podiam ser trocadas.
ResponderExcluirAdorei o contato e espero podermos compartilhar outros interesses e curiosidades.
Um forte abraço!
Eduardo