Há mais de um século o poeta fazia esta advertência sobre a necessidade de se respeitar a natureza.
A árvore da serra
— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pos almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
«Não mate a árvore, pai, para que eu viva!»
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
A cantora Betânia (ou seria ex?) conseguiu uma ajuda de R$ 1 milhão e 300 mil para um blog de poesias.
ResponderExcluirVai nessa?
Airton, o Ministério da Cultura tem um orçamento ridículo, mas está atualmente muito freqüente nos noticiários. Um abraço!
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