" O sucesso na vida, não é o sucesso da vida".
Isto não é jogo de palavras, é a realidade.
O melhor professor do ensino fundamental nunca vai passar de seu modesto salário. E mesmo assim, lhe devemos infinitamente mais do que a qualquer "super executivo".
Devemos estabelecer ou restabelecer outros valores além do consumo.
Quebrar esta lógica tirânica do "sempre mais!".
É preciso poder garantir a todos os pais, sejam ricos ou pobres, cultos ou não, que seus filhos, se tiverem vontade e talento (quase sempre têm ou podem ter), terão a possibilidade real e não apenas formal de continuar os estudos.
Temos que passar da igualdade à eqüidade.
A mudança de perspectiva, deve nos incitar a mudar o olhar e apresentar coisas de forma diferente de como a vida política ordinária costuma fazer.
Tudo parece arranjado para desencorajar qualquer boa vontade e provocar o enfraquecimento.
A principal crítica que faço às nossas instituições políticas diz respeito à sua incrível ineficácia, a que se acrescenta um formidável déficit democrático.
Deveríamos estimular a circulação das idéias, ciências e técnicas, para podermos agir sobre o curso do mundo, sem o olhar puramente econômico.
Reduzir a dívida pública, não deveria ser apenas um projeto contábil, mas um problema político fundamental de coesão social, para não legarmos um mundo que será, por nossa falta de rigor e de coragem, de corporativismos, de egoísmos reforçados, de desemprego e conflitos permanentes.
Resgatar a solidariedade, teologicamente, que se "saia de si", que se aceitem certas formas de sacrifício.
Em relação a dívida do estado, a política atualmente em curso é demagógica. Nos últimos anos a realidade representa o contrário das palavras: o governo continua a escavar a dívida, sobretudo aumentando maciçamente o emprego público e o emprego assistido.
A lógica do bom resultado em pesquisa de opinião pública, se deixando comandar amplamente pela globalização, deixa o estado impotente e irresponsável.
O que devemos compreender é que se não resolvermos, por nós mesmos, os nossos problemas, estaremos legando para os nossos filhos, um mundo mais duro no plano econômico e mais conflituoso no plano social.
Portanto: FAÇA POR SEUS FILHOS!
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