Adélia Prado
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Ou Eduardo, cada vez que entro em seu blog sinto mais prazer em ler e absorver toda sensibilidade , inteligência e sutileza com que você expõe seus temas , assuntos e opiniões!!!! Grande abraço!
ResponderExcluirOi , quis dizer!!!!!!!
ResponderExcluirRegina, acho que encontrei uma forma de colocar um pouco da minha inquietação e vontade de compartilhar, sei que ainda estou fazendo de uma forma "um pouco atrapalhada" mas espero ir melhorando e conseguir acrescentar, ser talvez um palito de fósforo que ilumina por poucos segundos mas faz a diferença.
ResponderExcluirObrigado e um forme abraço!
Ps: adoro vocês!
E se eu pudesse estaria homenageando todas elas todos os dias da minha vida, por existir e continuar na existência.
ResponderExcluirDesculpas pela demora da interatividade foi problemas técnicos.
Abraço
Eduardo, realmente, elas merecem um abraço, um elogio sem demagogia e sem hipocrisia! Obrigado pela visita e parabéns pelo site. E, é lógico: parabéns a todas as mulheres!!!!
ResponderExcluir